Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 20 de 34
Filter
2.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 38(5): 225-230, tab
Article in English | LILACS | ID: lil-787661

ABSTRACT

Abstract Introduction Proper physical activity is related to the prevention and the treatment of osteoporosis. Purpose To assess the level of physical activity (PA) in post-menopausal women with low bone mineral density ( BMD ). Methods This cross-sectional clinical study included 123 post-menopausal women. The inclusion criteria were: age of 45 years with last menses at least 12 months prior to the initiation of the study, and bone density scan (BDS) values measured over the preceding 12 months. Women with severe osteoarthritis were excluded. Women were allocated into three groups, according to BMD measured by BDS [osteoporosis (OP; 54 women), osteopenia (35 women), and normal bone density (NBD; 35 women)], and compared for general, clinical, and anthropometric data, and for PA level. The latter was assessed using the International Physical Activity Questionnaire (IPAQ), in metabolic equivalent of task (MET) units. Participants were classified as sedentary, active or very active. Quantitative variables were compared using ANOVA followed by Tukey's test. Associations between qualitative variables were tested by Chi-square (χ2) or Fisher's exact test. In order to check for differences among groups and IPAQ domains, a generalized linear model with Gamma distribution was adjusted for values in METs. Results The OP group differed from the NBD group regarding age (61.8 10.1 and 52.9 5.4 years), percentage of participants with self-declared white ethnicity (43.9 and 28.0%), body mass index (BMI - 25.7 5.4 and 30.9 5.1 kg/m2), and time since menopause (15.5 7.5 and 5.8 4.5 years). Smoking rates were higher in the OP (55.6%) and NBD groups (33.3%) than in the osteopenia group (11.1%). Within the OP group, the rate of subjects with sedentary lifestyles was higher (42.6%), and time spent sitting was greater (344.3 204.8 METs) than in the groups with osteopenia (20.0 % and 300.9 230.6 METs) and NBD (17.7% and 303.2 187.9 METs). Conclusions The rate of sedentary lifestyles was higher in post-menopausal women with OP than in those with either osteopenia or NBD. In order to change this physical inactivity profile, strategies should be created to address this group of patients.


Resumo Introdução Atividade física adequada está relacionada com a prevenção e o tratamento da osteoporose. Objetivo Avaliar o nível de atividade física em mulheres na pós-menopausa com baixa densidade mineral óssea ( DMO ). Métodos Este estudo clínico transversal incluiu 123 mulheres na pós-menopausa. Os critérios de inclusão foram idade 45 anos, com última menstruação pelo menos 12 meses antes do início do estudo, e DMO medida nos últimos 12 meses. Foram excluídas mulheres com osteoartrite grave. As mulheres foram divididas em três grupos, de acordo com DMO medida por densitometria óssea [osteoporose (OP; 54 mulheres), osteopenia (35 mulheres) e DMO normal (NBD; 35 mulheres)], e comparadas com dados gerais, clínicos e antropométricos, e quanto ao nível de atividade física. Este último foi avaliado pelo International Physical Activity Questionnaire (IPAQ), em unidades de metabolic equivalent of task (METs). As participantes foram classificadas como sedentárias, ativas ou muito ativas. As variáveis quantitativas foram comparadas por ANOVA seguida pelo teste de Tukey. As associações entre as variáveis qualitativas foram testadas por Qui-quadrado (χ2) ou exato de Fisher. Para verificar diferenças entre os grupos e domínios do IPAQ, um modelo linear generalizado com distribuição Gama foi ajustado para os valores em METs. Resultados O grupo OP diferiu do NBD quanto à idade (61,8 10,1 e 52,9 5 , 4 anos), porcentagem de etnia autorrelatada branca (43,9 e 28,0%), índice de massa corporal (25,7 5,4 e 30,9 5,1 kg/m2) e tempo da menopausa (15,5 7,5 e 5,8 4,5 anos). As taxas de tabagismo foram maiores nos grupos com OP (55,6 % ) e NBD (33,3%) do que no com osteopenia (11,1%). No grupo com OP, sedentarismo (42,6%) e tempo gasto sentado foram maiores (344,3 204.8 METs) do que nos com osteopenia (20,0% e 300,9 230,6 METs) e NBD (17,7% e 303,2 187,9 METs). Conclusões O sedentarismo foi maior em mulheres na pós-menopausa com osteoporose do que naquelas com osteopenia ou NBD. Estratégias devem ser criadas para alterar este perfil de inatividade física neste grupo de pacientes.


Subject(s)
Humans , Female , Middle Aged , Bone Density , Exercise , Postmenopause , Cross-Sectional Studies
3.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 37(1): 30-35, 01/2015. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-732873

ABSTRACT

OBJETIVO: Avaliar a prevalência da baixa densidade mineral óssea (DMO) em mulheres na pós-menopausa tratadas de câncer de mama. MÉTODOS: Estudo de corte transversal que incluiu 115 mulheres tratadas de câncer de mama atendidas em Hospital Universitário do Sudeste do Brasil. Foram incluídas mulheres com amenorreia há 12 meses ou mais e 45 anos ou mais de idade, tratadas de câncer de mama e livres de doença há pelo menos 5 anos. A DMO foi mensurada pelos raios-X de dupla energia em coluna lombar (L1 a L4) e colo de fêmur. Considerou-se baixa DMO quando valores de T-score de coluna total e/ou colo de fêmur <-1,0 Score de Delphi (DP) (osteopenia e osteoporose). Por meio de entrevista, foram avaliados fatores de risco para baixa DMO. Na análise estatística, empregaram-se os testes do χ2 ou Exato de Fisher. RESULTADOS: A média de idade das pacientes foi 61,6±10,1 anos e o tempo de menopausa, 14,2±5,6 anos, com tempo médio de seguimento de 10,1±3,9 anos. Considerando coluna e colo de fêmur, 60% das mulheres tratadas de câncer de mama apresentavam baixa DMO. Avaliando os fatores de risco para baixa DMO, foi encontrada diferença significativa na distribuição percentual quanto à idade (maior porcentagem de mulheres com mais de 50 anos e baixa DMO), história pessoal de fratura prévia (11,6% com baixa DMO e nenhuma com DMO normal) e índice de massa corpórea. Maior frequência de obesidade foi observada entre mulheres com DMO normal (63%) quando comparadas àquelas com baixa DMO (26,1%; p<0,05). CONCLUSÃO: Mulheres na pós-menopausa tratadas de câncer de mama apresentaram elevada prevalência de baixa DMO (osteopenia e/ou osteoporose). .


PURPOSE: To evaluate the prevalence of low bone mineral density (BMD) in postmenopausal breast cancer survivors. METHODS: In this cross-sectional study, 115 breast cancer survivors, seeking healthcare at a University Hospital in Brazil, were evaluated. Eligibility criteria included women with amenorrhea ≥12 months and age ≥45 years, treated for breast cancer and metastasis-free for at least five years. BMD was measured by DEXA at the lumbar spine (L1-L4) and femoral neck. Low BMD was considered when total-spine and/or femoral-neck T-score values were <-1.0 Delphi Score (DP) (osteopenia and osteoporosis). The risk factors for low BMD were assessed by interview. Data were analyzed statistically by the χ2 test and Fisher's exact test. RESULTS: The mean age of breast cancer survivors was 61.6±10.1 years and time since menopause was 14.2±5.6 years, with a mean follow-up of 10.1±3.9 years. Considering spine and femoral neck, 60% of breast cancer survivors had low BMD. By evaluating the risk factors for low BMD, a significant difference was found in the percent distribution for age (higher % of women >50 years with low BMD), personal history of previous fracture (11.6% with low BMD versus 0% with normal BMD) and BMI. A higher frequency of obesity was observed among women with normal BMD (63%) compared to those with low BMD (26.1%) (p<0.05). CONCLUSION: Postmenopausal breast cancer survivors had a high prevalence of osteopenia and osteoporosis. .


Subject(s)
Animals , Rats , Bile Acids and Salts/metabolism , Bile Canaliculi/metabolism , Carrier Proteins/metabolism , Hydroxysteroid Dehydrogenases , Membrane Glycoproteins , Adenosine Triphosphatases/metabolism , Biological Transport , COS Cells , Carcinoembryonic Antigen/biosynthesis , Carrier Proteins/biosynthesis , DNA Primers , DNA, Complementary , Ileum/metabolism , Kinetics , Mutagenesis, Site-Directed , Recombinant Fusion Proteins/biosynthesis , Recombinant Fusion Proteins/metabolism , Transfection , Taurocholic Acid/metabolism
4.
São Paulo med. j ; 132(6): 321-331, Nov-Dec/2014. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: lil-726377

ABSTRACT

CONTEXT AND OBJECTIVE: Tubal ligation is one of the most commonly used contraceptive methods worldwide. Since the controversy over the potential effects of tubal sterilization still continues, this study aimed to evaluate the clinical and psychological repercussions of videolaparoscopic tubal ligation. DESIGN AND SETTING: Observational, single cohort, retrospective study, conducted in a tertiary public hospital. METHODS: A questionnaire was applied to 130 women aged 21-46 years who underwent videolaparoscopic tubal ligation by means of tubal ring insertion or bipolar electrocoagulation and sectioning, between January 1999 and December 2007. Menstrual cycle interval, intensity and duration of bleeding, premenstrual symptoms, dysmenorrhea, dyspareunia, noncyclic pelvic pain and degree of sexual satisfaction were assessed in this questionnaire. Each woman served as her own control, and comparisons were made between before and after the surgical procedure and between the two techniques used. RESULTS: The clinical and psychological repercussions were significant, with increases in bleeding (P = 0.001), premenstrual symptoms (P < 0.001), dysmenorrhea (P = 0.019) and noncyclic pelvic pain (P = 0.001); and reductions in the number of sexual intercourse occurrences per week (P = 0.001) and in libido (P = 0.001). Women aged ≤ 35 years at the time of sterilization were more likely to develop menstrual abnormalities. The bipolar electrocoagulation method showed greater clinical and psychological repercussions. CONCLUSION: Regardless of the technique used, videolaparoscopic tubal ligation had repercussions consisting of increased menstrual flow and premenstrual symptoms, especially in women aged ≤ 35 years, and also had a negative influence on sexual activity. .


CONTEXTO E OBJETIVO: A ligadura tubária é um dos métodos contraceptivos mais utilizados em todo o mundo. Como a controvérsia sobre seus possíveis efeitos ainda continua, o objetivo deste estudo foi avaliar as repercussões clínicas e psíquicas da laqueadura videolaparoscópica. TIPO DE ESTUDO E LOCAL: Estudo observacional de coorte único, retrospectivo, conduzido em hospital público terciário. MÉTODOS: Foi aplicado um questionário a 130 mulheres, entre 21-46 anos, submetidas à ligadura tubária videolaparoscópica, pelas técnicas de eletrocoagulação bipolar/secção ou inserção do anel tubário, entre janeiro de 1999 e dezembro de 2007. Nesse questionário avaliou-se: intervalo do ciclo menstrual, intensidade e duração do sangramento, sintomas pré-menstruais, dismenorreia, dispareunia, dor pélvica não cíclica e grau de satisfação sexual. Cada mulher serviu como seu próprio controle, foi realizada análise comparativa entre os períodos pré- e pós-cirúrgico e entre as duas técnicas utilizadas. RESULTADOS: As repercussões clínicas e psicológicas mostraram-se significativas, com aumento de sangramento (P = 0,001), de sintomas pré-menstruais (P < 0,001), dismenorreia (P = 0,019), dor pélvica não cíclica (P = 0,001), e redução no número de relações sexuais por semana (P = 0,001) e na libido (P = 0,001). Mulheres com idade ≤ 35 anos, no momento da laqueadura, mostraram-se mais propensas a desenvolverem alterações menstruais. A técnica de eletrocoagulação bipolar mostrou maiores repercussões clínicas e psíquicas. CONCLUSÃO: A ligadura tubária videolaparoscópica, independentemente da técnica, repercutiu com ...


Subject(s)
Adult , Female , Humans , Middle Aged , Young Adult , Laparoscopy , Menstruation Disturbances/etiology , Sterilization, Tubal/adverse effects , Sterilization, Tubal/psychology , Coitus/psychology , Family Planning Services/methods , Libido , Menstrual Cycle/physiology , Menstrual Hygiene Products , Patient Satisfaction , Surveys and Questionnaires , Retrospective Studies , Sterilization, Tubal/methods , Tertiary Care Centers
5.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 36(11): 489-496, 11/2014. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-730569

ABSTRACT

OBJETIVO: Avaliar os fatores clínicos preditivos para o desenvolvimento dos pólipos endometriais em mulheres na pós-menopausa. MÉTODOS: Estudo de coorte observacional com mulheres na pós-menopausa, que haviam sido atendidas em hospital público universitário. Dados clínicos, antropométricos, laboratoriais e ultrassonográficos de 132 pacientes com diagnóstico anatomopatológico de pólipo endometrial e de 264 mulheres sem alterações endometriais (controle) foram comparados para avaliar os fatores preditivos do pólipo endometrial. Foram incluídas no estudo mulheres com amenorreia ≥12 meses e idade ≥45 anos, em uma proporção de 1 caso para 2 controles. Para a análise estatística, foram empregados os testes t de Student, χ2 e regressão logística — odds ratio (OR). RESULTADOS: As pacientes com pólipo endometrial apresentaram idade mais avançada e maior tempo de menopausa quando comparadas ao controle (p<0,0001). A porcentagem de mulheres obesas com pólipo (72,0%) foi superior à do Grupo Controle (39%; p<0,0001). A medida da circunferência da cintura foi superior entre as pacientes com pólipo (p=0,0001). Observou-se uma incidência de diabetes, hipertensão e dislipidemias mais elevada nas pacientes com pólipo endometrial (p<0,0001). De acordo com os critérios do US National Cholesterol Education Program/Adult Treatment Panel III (NCEP/ATP III), 48,5% das mulheres com pólipo e 33,3% do Grupo Controle foram classificadas como portadoras de síndrome metabólica (p=0,004). Em relação ao Grupo Controle, apresentaram maior chance de desenvolvimento de pólipo endometrial as pacientes com: IMC≥25 kg/m2 (OR=4,6; IC95% 2,1–10,0); glicose ≥100 mg/dL (OR=2,8; IC95% 1,3–5,9); dislipidemia (OR=7,0; IC95% 3,7–13,3); ...


PURPOSE: To evaluate the predictive clinical factors for the development of endometrial polyps in postmenopausal women. METHODS: Observational cohort study with postmenopausal women who had been at a public university hospital. Clinical, anthropometrical, laboratorial, and ultrasonographic data of 132 patients with a histopathological diagnosis of endometrial polyps and 264 women without endometrial alterations (control) were compared in order to evaluate the predictive factors of endometrial polyps. Women with amenorrhea ≥12 months and ≥45 years of age were included in the study at a proportion of 1 case for 2 controls. The Student's t, χ2, and logistic regression tests were used for statistical analysis – odds ratio (OR). RESULTS: Patients with endometrial polyps were older and had been in menopause for a longer time compared to control (p<0.0001). The percentage of obese women with polyps (72.0%) was higher compared to the Control Group (39%; p<0.0001). The measurement of waist circumference was superior among patients with polyps (p=0.0001). We observed a higher incidence of diabetes, hypertension and dyslipidemia in patients with endometrial polyps (p<0.0001). According to the US National Cholesterol Education Program/Adult Treatment Panel III (NCEP/ATP III) criteria, 48.5% of women with polyps and 33.3% of the Control Group were classified as having metabolic syndrome (p=0.004). Analysis of risk for endometrial polyps formation showed higher chances of occurrence of the disorder in patients with: BMI≥25 kg/m2 (OR=4.6; 95%CI 2.1–10.0); glucose ≥100 mg/dL (OR=2.8; 95%CI 1.3–5.9); dyslipidemia (OR=7.0; 95%CI 3.7–13.3); diabetes (OR=2.5; 95%CI 1.0–6.3), and metabolic syndrome (OR=2.7; 95%CI 1.1–6.4) compared to the Control Group. CONCLUSION: In postmenopausal women, obesity, dyslipidemia, hyperglycemia and presence of metabolic syndrome were predictive ...

6.
Rev. bras. cineantropom. desempenho hum ; 15(6): 726-736, Nov.-Dec. 2013. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-690206

ABSTRACT

O estudo teve como objetivo investigar o efeito isolado e combinado do treinamento contrarresistência (TCR) e da suplementação de isoflavona da soja (ISO) sobre a densidade mineral óssea (DMO) e a remodelação óssea em mulheres na pós-menopausa (MPM). Tratou-se de estudo clínico, prospectivo, placebo-controlado, duplo-cego (ISO) e randomizado, envolvendo 80 MPM sedentárias, com idade entre 45-70 anos, randomizadas em quatro grupos (71 completaram nove meses): TCR+ISO (n=15); sem TCR+ISO (n=20); TCR+ placebo (n=18); sem TCR + placebo (n=18). As participantes randomizadas no grupo ISO receberam 100mg/dia/VO (via oral) de isoflavona e as no grupo TCR realizaram sessões supervisionadas de exercícios contrarresistência (mínimo de 2 dias/ semana). Nos momentos inicial e final do estudo, a DMO do colo do fêmur e da coluna lombar foram estimadas pela absortometria radiológica de feixes duplos de energia (DXA) e a força muscular pelo teste de 1-RM. Os valores plasmáticos de telopeptídeos carboxiterminais do colágeno tipo I (CTX), osteocalcina e fator de crescimento semelhante à insulina (IGF-1) foram dosados como marcadores de remodelação óssea. Após 9 meses de intervenção não foram observados efeitos independentes ou aditivos do TCR e ISO sobre a DMO bem como sobre os valores de osteocalcina, CTX e IGF-1 (p>0,05). Houve aumento da força muscular (+ 35,2%) somente nos grupos submetidos ao TCR (p=0,02). Conclui-se que o TCR e ISO não apresentam efeitos combinados ou independentes sobre a DMO do fêmur e da coluna lombar e marcadores da remodelação óssea em MPM após nove meses de intervenção.


This study aimed to investigate the independent and additive effects of counter-resistance training (RT) and soy isoflavone supplement (ISO) on bone mineral density (BMD) and bone turnover in postmenopausal women. This study used a placebo-controlled, double-blinded (soy), randomized two (ISO vs. placebo) x two (RT vs. no RT) design. Eighty sedentary postmenopausal women, aged 45-70 years, were randomly assigned to one of four groups (71 completed a 9-month intervention): RT+ISO (n=15); no RT+ISO (n=20); RT+placebo (n=18); no RT+placebo (n=18). Participants randomized to ISO received 100mg/ day/oral of soy isoflavone; and those to RT attended supervised counter-resistance training sessions at least twice a week. At baseline and 9-month, BMD was estimated by dual-energy X-ray absorptiometry (DXA). Serum levels of C-terminal cross-linked telopeptide of type I collagen (CTX), osteocalcin, and insulin-like growth factor-1 (IGF-1) were measured as bone turnover. ANOVA with time as the repeated measure and test t were used in the statistical analysis. After 9 months of intervention, neither ISO nor RT alone affected BMD at any site or levels of CTX, osteocalcin, and IGF-1 (p>0.05). ISO and RT had no additive effects on BMD and bone turnover. RT groups showed significantly increased muscle strength (+ 35.2%) (p=0.02). We found no additive effects of resistance training and soy isoflavone on bone mineral density or bone turnover in postmenopausal women after 9-months.

7.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 35(11): 490-496, nov. 2013.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-697976

ABSTRACT

OBJETIVO: Foi avaliar a frequência e os fatores de risco de quedas em mulheres na pós-menopausa. MÉTODOS: Estudo clínico, transversal, envolvendo 358 mulheres (idade entre 45 e 65 anos e amenorreia >12 meses) com tempo de pós-menopausa <10 anos. Os critérios de exclusão foram: doença neurológica ou músculo esquelético, vestibulopatias, hipertensão arterial não controlada, hipotensão postural, déficit visual sem correção, uso de medicamentos (sedativos e hipnóticos). A queda foi definida como mudança de posição inesperada, não intencional, que faz com que o indivíduo permaneça em nível inferior à posição inicial. Foram analisados o histórico de quedas (últimos 24 meses) e as características clínicas, antropométricas (índice de massa corpórea (IMC) e circunferência da cintura (CC)) e densidade mineral óssea. Na comparação segundo grupo de mulheres com e sem histórico de queda, foi empregado o Teste do Qui-quadrado ou Exato de Fisher e regressão logística com cálculo do odds ratio (OR). RESULTADOS: Entre as mulheres incluídas, 48,0% (172/358) referiram queda, com fratura em 17,4% (30/172). A queda ocorreu dentro de casa em 58,7% (101/172). A média de idade foi 55,7±6,5 anos, tempo de menopausa de 5,8±3,5anos, IMC 28,3±4,6 kg/m² e CC 89,0±11,4 cm. Foi observada maior frequência de tabagismo e diabetes entre as mulheres com histórico de quedas quando comparadas àquelas sem queda, de 25,6 versus 16,1% e 12,8 versus 5,9%, respectivamente (p<0,05). Na análise multivariada em função das variáveis clínicas influentes, o risco de queda aumentou com o tabagismo atual (OR 1,93; IC95% 1,01-3,71). Demais variáveis clínicas e antropométricas não influenciaram no risco de queda. CONCLUSÕES: Em mulheres na pós-menopausa inicial houve expressiva frequência de quedas. O tabagismo foi indicador clínico de risco para queda. Com o reconhecimento de fatores determinantes para queda, medidas preventivas são importantes, como a orientação de abolir o tabagismo.


PURPOSE: It was to evaluate the frequency and the risk factors of falls in early postmenopausal women. METHODS: A cross-sectional study was conducted on 358 women (age: 45-65 years and amenorrhea >12 months) with time since menopause <10 years. Exclusion criteria were: neurological or musculoskeletal disorders, vestibulopathies, uncorrected visual deficit, uncontrolled hypertension and postural hypotension, or drug use (sedative and hypnotic agents). A fall was identified as an unexpected unintentional change in position which causes an individual to remain in a lower level in relation to the initial position. The history of self-reported falls during the previous 24 months, and clinical and anthropometric data (body mass index (BMI) and waist circumference (WC)) and bone densitometric measures were analyzed. For statistical analysis, c² trend test and the logistic regression method (odds ratio (OR)) were used for the comparison between groups of women with and without falls. RESULTS: Of the 358 women, 48.0% (172/358) had a history of falls and 17.4% (30/172) had fractures. The fall occurred indoors (at home) in 58.7% (101/172). The mean age was 53.7±6.5 years, time since menopause 5.8±3.5 years, BMI 28.3±4.6 kg/m² and WC 89.0±11.4 cm. There were differences as the occurrence of smoking and diabetes, with greater frequency among fallers vs. non-fallers, 25.6 versus 16.1% and 12.8 versus 5.9%, respectively (p<0.05). By evaluating the risk of falls in the presence of influential variables, it was observed that risk increased with current smoking status (OR 1.93; 95%CI 1.01-3.71), whereas other clinical and anthropometric variables did not influence this risk. CONCLUSIONS: In early postmenopausal women there was higher frequency of falls. Current smoking was clinical indicators of risk for falls. With the recognition of factors for falling, preventive measures become important, as the orientation of abolishing smoking.


Subject(s)
Aged , Female , Humans , Middle Aged , Accidental Falls/statistics & numerical data , Cross-Sectional Studies , Postmenopause , Risk Assessment , Risk Factors
8.
Femina ; 41(1): 33-38, jan-fev.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-694476

ABSTRACT

Pólipos endometriais são neoformações resultantes de uma hiperplasia focal da camada basal do endométrio associada a um hiperestímulo hormonal. Sua etiologia ainda não está bem estabelecida, não havendo consenso sobre sua história natural, seu real significado como entidade patológica e sua relação com a neoplasia endometrial. Os pólipos endometriais são a principal indicação de histeroscopia cirúrgica, sem que haja, no entanto, um protocolo definido para seu melhor manejo. Uma visão abrangente sobre essa condição pode auxiliar na escolha da conduta mais adequada. (AU)


Endometrial polyps are neoformations that result from focal hyperplasia of the endometrial basal layer associated with hormonal hyperstimulation. Their pathogenesis is still unclear, and there is no consensus on their natural history, actual relevance as pathologic entities, and relationship with endometrial neoplasia. Endometrial polyps are the most frequent indication of surgical hysteroscopy, but their optimal management remains controversial. Therefore, an overview of this condition may help choosing the most adequate treatment strategies.(AU)


Subject(s)
Humans , Female , Polyps/surgery , Polyps/diagnosis , Polyps/drug therapy , Polyps/epidemiology , Hysteroscopy , Endometrium/pathology , Immunohistochemistry , Risk Factors , Endometrial Neoplasms/diagnosis , Endometrial Neoplasms/metabolism
9.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 34(12): 555-562, dez. 2012. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-660897

ABSTRACT

OBJETIVO: Avaliar a ocorrência de síndrome metabólica (SM) em mulheres na pós-menopausa tratadas de câncer de mama. MÉTODOS: Estudo clínico, transversal, com 158 mulheres na pós-menopausa (amenorreia >12 meses e idade ≥45 anos) tratadas de câncer de mama e livres de doença há pelo menos cinco anos. Por meio de entrevista foram coletados dados clínicos e avaliados o índice de massa corpórea (IMC) e a circunferência da cintura (CC). Na análise bioquímica foram solicitadas dosagens de colesterol total (CT), HDL, LDL, triglicerídeos (TG), glicemia, insulina e proteína C-reativa (PCR). Foram consideradas com SM as mulheres que apresentaram três ou mais critérios diagnósticos: CC>88 cm; TG≥150 mg/dL; HDL colesterol <50 mg/dL; pressão arterial≥130/85 mmHg; glicemia de jejum≥100 mg/dL. Para análise estatística foram empregados o teste t de Student e o teste do χ2. RESULTADOS: A média de idade das pacientes foi de 63,1±8,6 anos, com tempo médio de seguimento de 9,1±4,0 anos. A SM foi diagnosticada em 48,1% (76/158) e entre os critérios diagnósticos, o mais prevalente foi obesidade abdominal (CC>88 cm) afetando 54,4% (86/158) das mulheres. As pacientes sem SM tiveram maior tempo de seguimento quando comparadas àquelas com SM (p<0,05). Em relação ao IMC atual, aquelas sem SM eram em média sobrepeso e aquelas com SM eram obesas (p<0,05). Entre estas, na comparação entre o IMC no momento do diagnóstico do câncer e o atual foi observado ganho significativo de peso (27,8±5,4 versus 33,4±5,4 kg/m²) (p<0,05). O valor médio de PCR foi superior nas mulheres com SM (p<0.05). Na comparação das características tumorais e tratamentos oncológicos não houve diferença significativa entre as mulheres com e sem SM. CONCLUSÃO: Mulheres na pós-menopausa tratadas de câncer de mama têm elevado risco de desenvolver síndrome metabólica e obesidade central.


PURPOSE: To assess the occurrence of metabolic syndrome (MetS) in postmenopausal breast cancer survivors. METHODS: A total of 158 breast cancer survivors were included in this cross-sectional study. Eligibility criteria were: women with amenorrhea >12 months and age ≥45 years, treated for breast cancer and no metastasis for at least five years. Clinical history and anthropometric indicator data (body mass index (BMI), and waist circumference, (WC) were collected. Biochemical parameters, including total cholesterol, HDL, LDL, triglycerides (TG), glucose and C-reactive protein (CRP), were measured. MetS was diagnosed as the presence of at least three of the following diagnostic criteria: WC>88 cm, blood pressure≥130/85 mmHg, triglycerides≥150 mg/dl, HDL <50 mg/dL,and glucose≥100 mg/dL. The Student's t-test and χ2 test were used for statistical analysis. RESULTS: The mean age of breast cancer survivors was 63.1±8.6 years, with a mean follow-up of 9.1±4.0 years. MetS was diagnosed in 48.1% (76/158) and the most prevalent diagnostic criterion was abdominal obesity (WC>88 cm), affecting 54.4% (86/158) of the women. The patients without MetS had a longer follow-up compared those with MetS (p<0.05). Regarding the current BMI, PN average, those without MetS were overweight, and those with MetS were obese (p<0.05). Among the latter, comparison of BMI at the time of cancer diagnosis and current BMI (27.8±5.4 versus 33.4±5.4 kg/m²) showed a significant weight gain (p<0.05). Mean CRP values were higher in women with MetS (p<0.05). In the comparison of tumor characteristics and cancer treatments there was no difference between groups (p>0.05). CONCLUSION: Postmenopausal breast cancer survivors had a higher risk of developing metabolic syndrome and central obesity.


Subject(s)
Female , Humans , Middle Aged , Breast Neoplasms , Metabolic Syndrome/epidemiology , Postmenopause , Breast Neoplasms/therapy , Cross-Sectional Studies , Risk Factors , Survivors
10.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 33(6): 295-302, June 2011. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-597042

ABSTRACT

OBJETIVO: Avaliar a densidade mineral óssea (DMO) e os fatores de risco associados à osteoporose na pós-menopausa. MÉTODOS: Estudo clínico transversal com 431 mulheres (idade 40 - 75 anos). Foram incluídas mulheres com: amenorréia >12 meses e idade >45 anos ou, ooforectomia bilateral >40 anos, com DMO (escore T de coluna lombar/colo de fêmur) pelo DEXA dos últimos 12 meses. Fatores de risco avaliados: idade, idade e tempo de menopausa, tabagismo, atividade física (30 min/5 vezes/ semana), artrite reumatoide (AR), uso de corticoterapia e de terapia hormonal (TH), fratura prévia, fratura materna de quadril e índice de massa corpórea (IMC=peso/altura²). Foram empregodos teste do χ² e método de regressão logística no risco (Odds Ratio - OR) para osteoporose. RESULTADOS: Pelos critérios da Organização Mundial da Saúde, 106 (24,6 por cento) mulheres apresentavam osteoporose (escore T <-2,5DP), 188 (43,6 por cento) osteopenia (-1,0/-2,4DP) e 137 (31,8 por cento) eram normais (>-1,0DP). Foi detectada osteoporose em 12 por cento das mulheres com idade entre 40 e 49anos, em 21,8 por cento no grupo de 50 a 59 anos e 45,7 por cento nas mulheres com idade >60anos (p<0,001). Osteoporose ocorreu em 11,8 por cento com tempo de menopausa <5 anos, 29,4 por cento de 6 - 10 anos, e 41 por cento >10anos (p<0,001). Naquelas com idade da menopausa <40 anos, 80 por cento apresentaram osteopenia/osteoporose (p=0,03) e com IMC<20kg/m², 50 por cento osteoporóticas (p<0,001). O risco de detectar osteoporose aumentou com a idade (OR=1,1; IC95 por cento=1,0-1,1), tempo de menopausa (OR=1,0; IC95 por cento=1,0-1,1), tabagismo atual (OR=2,1; IC95 por cento=1,2-3,8), AR (OR=3,6; IC95 por cento=1,3-9,6) e história materna de fratura de quadril (OR=2,1; IC95 por cento=1,1-3,0) (p<0,05). Contrariamente, o uso de TH (OR=0,49; IC95 por cento=0,3-0,9) e elevado IMC (OR=0,9; IC95 por cento=0,8-0,9) reduziram o risco de detecção da osteoporose (p<0,05)...


PURPOSE: To evaluate bone mineral density (BMD) and their risk factors associated with postmenopausal osteoporosis. METHODS: A cross-sectional clinical study was performed on 431 women (aged 40 - 75 years). Inclusion criteria: amenorrhea >12 months and age >45 years or, bilateral oophorectomy >40 years with BMD values (T-score of lumbar spine/femur neck) by DXA of the last 12 months. Risk factors evaluated: age, age and time of menopause, smoking, physical activity (30 min/5 times/week), rheumatoid arthritis (RA), use of corticotherapy and hormone therapy (HT), previous fracture, maternal hip fracture and body mass index (BMI=weight/height²). The χ2 test and the logistic regression method (Odds Ratio - OR) were used to determine osteoporosis risk. RESULTS: According to WHO criteria, 106 (24.6 percent) women showed osteoporosis (T-score <-2.5 DP), 188 (43.6 percent) osteopenia (-1.0/-2.4 DP), and 137 (31.8 percent) were normal (>-1.0 DP). Osteoporosis was detected in 12 percent of women aged 40 - 49 years, in 21.8 percent of women aged 50 - 59 years and in 45.7 percent of women aged >60 years (p<0.001). Osteoporosis occurred in 11.8 percent of women with a menopause period <5 years, in 29.4 percent with a menopause period from 6 to 10 years, and in 41 percent of women with a menopause period >10 years (p<0.001). Of the women with early menopause, 80 percent showed osteopenia/osteoporosis (p=0.03), and of those with BMI <20 kg/m², 50 percent were osteoporotic (p<0.001). The risk for osteoporosis detection increased with age (OR=1.1; CI95 percent=1.0-1.1), time of menopause (OR=1.1; CI95 percent=1.0-1.1), smoking (OR=1.9; CI95 percent=1.2-3.2), RA (OR=3.6; CI95 percent=1.3-9.6) and maternal fracture history (OR=2.1; CI95 percent=1.1-3.0) (p<0.05). In contrast, HT use (OR=0.3; 95 percentCI=0.2-0.6) and high BMI (OR=0.9; 95 percentCI=0.8-0.9) reduced the risk (p<0.05)...


Subject(s)
Humans , Female , Middle Aged , Estrogen Replacement Therapy , Osteoporosis, Postmenopausal , Postmenopause , Risk Factors
11.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 33(3): 133-138, mar. 2011. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-596269

ABSTRACT

OBJETIVO: avaliar a qualidade de vida de pacientes com osteoporose e osteopenia, acompanhadas em ambulatórios especializados em osteoporose e climatério, comparando-as com pacientes com densidade mineral óssea (DMO) normal. MÉTODOS: estudo de série de casos transversal, observacional, que se propôs a analisar, por meio do questionário Medical Outcomes Study 36 Short-Form Health Survey (SF-36), a qualidade de vida de mulheres com osteopenia e osteoporose. Foram avaliadas 124 mulheres na pós-menopausa divididas em três grupos: 55 pacientes com diagnóstico densitométrico de osteoporose, 35 com o de osteopenia e 34 que apresentavam DMO normal. Os três grupos foram comparados com relação aos dados demográficos, características clínicas e de estilo de vida e aos diferentes domínios do SF-36. RESULTADOS: as pacientes dos grupos osteopenia e DMO normal apresentaram menor idade média (56,7±7,1 e 52,9±5,4 anos), maior índice de massa corpórea (IMC) (28,6±3,7 e 30,9±5,1 kg/m²) e menor tempo de menopausa (8,4±5,9 e 5,8±4,5 anos) quando comparadas ao grupo osteoporose (61,8±10,1 anos, IMC de 25,7±5,3 kg/m², 15,5±7,5 anos, respectivamente; p<0,05). De acordo com o SF-36, não houve diferença significativa entre os grupos com relação aos domínios, à exceção do domínio vitalidade, que se mostrou superior no grupo osteoporose. Com relação à impressão pessoal sobre seu estado de saúde, das pacientes que o consideraram bom, um maior percentual pertencia ao grupo osteoporose, e entre aquelas que o consideraram ruim, um percentual menor pertencia ao grupo osteopenia. CONCLUSÃO: a qualidade de vida foi similar em mulheres com osteoporose e osteopenia, em relação às com DMO normal, à exceção do domínio vitalidade, que foi superior, paradoxalmente, nas pacientes com osteoporose.


PURPOSE: to evaluate the quality of life of patients with osteoporosis and osteopenia followed-up at outpatient clinics specialized in osteoporosis and climacterium and to compare it to that of patients with normal bone mineral density (BMD). METHODS: cross-sectional case series, observational study, which intended to analyze the quality of life of women with osteopenia and osteoporosis by the Medical Outcomes Study 36 Short-Form Health Survey (SF-36) questionnaire. We evaluated 124 postmenopausal women divided into three groups: 55 patients with a densitometric diagnosis of osteoporosis, 35 with osteopenia and 34 who presented a normal BMD. The three groups were compared in terms of demographic data, clinical and life style characteristics and the different domains of SF-36. RESULTS: patients from the osteopenia and normal BMD groups presented lower age (56.7±7.1 and 52.9±5.4 years), greater body mass index (BMI) (28.6±3.7 and 30.9±5.1 kg/m²) and shorter time since menopause (8.4±5.9 and 5.8±4.5 years) than those from the osteoporosis group (61.8±10.1 years, BMI of 25.7±5.3 kg/m², 15.5±7.5 years, respectively; p<0.05). According to SF-36, there was no significant difference between groups concerning the domains, except for the vitality domain, which was found to be superior in the osteoporosis group. Regarding the personal impression about their health, a greater percentage of the patients who considered it to be good was from the osteoporosis group and, of the patients who considered it bad, a smaller percentage belonged to the osteopenia group. CONCLUSION: the quality of life was similar in women with osteoporosis and osteopenia when compared to women with normal BMD, except for the vitality domain, which, paradoxically, was superior in patients with osteoporosis.


Subject(s)
Humans , Female , Middle Aged , Bone Diseases, Metabolic , Osteoporosis, Postmenopausal , Postmenopause , Quality of Life , Surveys and Questionnaires , Women's Health
12.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 31(4): 196-202, abr. 2009. ilus, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-518084

ABSTRACT

OBJETIVO: avaliar a qualidade de vida (QV) de mulheres na pós-menopausa usuárias e São Paulo. MÉTODOS: foi conduzido estudo clínico transversal, com 250 mulheres na pós-menopausa, idade entre 45 a 70 anos, atendidas em uma Unidade Básica de Saúde (UBS), de setembro de 2007 a agosto de 2008. As participantes foram divididas em dois grupos: usuárias de terapia hormonal (TH, n=70) e não usuárias (n=180). Consideraram-se como usuárias de TH aquelas que faziam uso contínuo dessa terapia há pelo menos seis meses. Foram avaliadas as características sociodemográficas e clínicas. Aplicou-se o Índice Menopausal de Blatt e Kupperman (IMBK), para avaliar a intensidade dos sintomas climatéricos, e o Questionário de Saúde da Mulher (QSM), para a avaliação da QV. A análise estatística foi realizada pelo teste do χ2 ou exato de Fisher, teste de Mann-Whitney e de Kruskal-Wallis. RESULTADOS: não foram encontradas diferenças significativas na comparação entre os grupos quanto à idade, menarca, menopausa, paridade e índice massa corpórea. Observou-se que 67,2% eram casadas, 83,2% com ensino fundamental e 53,2% se ocupavam com os trabalhos domésticos, não diferindo entre os grupos. As usuárias de TH relataram menor frequência de sintomas climatéricos (IMBK) de intensidade moderada e acentuada, comparadas a não usuárias (p<0,001). Na avaliação do QSM, verificou-se, entre as usuárias de TH, menor escore médio quanto ao déficit cognitivo (p<0,001), sintomas vasomotores (p=0,04), problemas com o sono (p<0,001) e atratividade (p=0,02), contudo, sem diferença no escore total quando comparadas a não usuárias. CONCLUSÕES: as mulheres na pós-menopausa usuárias e não usuárias de TH, atendidas em UBS, não apresentaram diferenças na QV global.


PURPOSE: to evaluate the quality of life of post-menopause women, users and non-users of hormonal therapy (HT), in a Healthcare Unit in Franca, São Paulo, Brazil. METHODS: a clinical transversal study, carried out with 250 post-menopausal women, with ages from 45 to 70 years old, attended to in Healthcare Units, from September 2007 to August 2008. Participants were divided into two groups: HT users (n=70) and non-users (n=180). Women making continuous HT use for at least six months were considered as users. Sociodemographic and clinical characteristics have been evaluated. Blatt-Kupperman’s menopausal index has been applied to assess climacteric symptoms, and the Women’s Health Questionnaire (WHQ), to assess their quality of life. Fisher’s exact test or χ2 and Mann-Whitney and Kruskal-Wallis’s tests have been used for the statistical analysis. RESULTS: no significant difference has been found in the comparison of groups, concerning age, menarche, menopause, parity and body mass index. It has been seen that 67.2% of the women were married, 83.2% had attended primary school and 53.2% were housewives, with no difference between the groups. HT users reported lower frequency of climacteric symptoms (BKMI) with moderate and marked intensity, as compared to non-users (p<0.001). Even though HT users presented lower average score in cognitive deficit (p<0.001), vasomotor symptoms (p=0.04), sleeping problems (p<0.001), attractiveness (p=0.02) from the WHQ, there has been no difference in the total score, as compared to non-users. CONCLUSIONS: post-menopausal women, HT users and non-users, admitted at Healthcare Units, have not presented differences in global quality of life.


Subject(s)
Female , Humans , Middle Aged , Estrogen Replacement Therapy , Postmenopause , Quality of Life , Cross-Sectional Studies
13.
São Paulo; Conectfarma Editora; 2009. 262 p. graf, tab.
Monography in Portuguese | LILACS, AHM-Acervo, TATUAPE-Acervo | ID: lil-642362
15.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 30(4): 182-189, abr. 2008. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-485976

ABSTRACT

OBJETIVO: avaliar a influência dos indicadores antropométricos sobre os marcadores de risco cardiovascular e metabólico para doenças crônicas não-transmissíveis em mulheres na pós-menopausa. MÉTODOS: realizou-se estudo clínico transversal, com 120 mulheres sedentárias na pós-menopausa (com idades entre 45 e 70 anos e última menstruação há, pelo menos, 12 meses). Foram excluídas as diabéticas insulino-dependentes e usuárias de estatinas ou terapia hormonal até seis meses prévios. Para avaliação antropométrica, foram obtidos peso, estatura, índice de massa corpórea (IMC=peso/altura²) e circunferência da cintura (CC). As variáveis metabólicas avaliadas foram colesterol total (CT), HDL, LDL, triglicérides (TG), glicemia e insulina, para os cálculos do índice aterogênico plasmático (IAP) e resistência insulínica (Homeostasis model assessment-insulin resistance, HOMA-IR). Na análise estatística, utilizara-se análise de variância one-way (ANOVA) e Odds Ratio (OR). RESULTADOS: os dados médios caracterizaram amostra com sobrepeso, com obesidade central e dislipidêmica. Sobrepeso e obesidade estiveram presentes em 77,1 por cento e deposição central de gordura ocorreu em 87,3 por cento das participantes. Os valores médios de CT, LDL e TG estavam acima do recomendável em 67,8, 55,9 e 45,8 por cento das mulheres, respectivamente, com HDL abaixo dos valores adequados em 40,7 por cento. Valores de CC >88 cm ocorreram em 14,8 por cento das mulheres eutróficas, 62,5 por cento no grupo com sobrepeso e 100 por cento nas obesas (p>0,05). Os valores médios de IAP, TG e HOMA-IR aumentaram significativamente com o aumento do IMC e da CC, enquanto que o HDL diminuiu (p<0,05). Na presença da CC >88 cm, encontrou-se risco de 5,8 (IC95 por cento=2,3-14,8), 2,61 (IC95 por cento=1,2-5,78), 3,4 (IC95 por cento=1,2-9,7) e 3,6 (IC95 por cento=1,3-10,3) para HDL reduzido, hipertrigliceridemia, IAP elevado e resistência a insulina, respectivamente (p<0,05). O IMC >30...


PURPOSE: to evaluate the anthropometric measures as predictors of cardiovascular and metabolic risk in non-transmissible chronic diseases in postmenopausal women. METHODS: a clinical and sectional study enrolling 120 sedentary postmenopausal women (amenorrhea for at least 12 months, age 45 to 70 years was conducted). Exclusion criteria included insulin-dependent diabetes and use of statins or hormone therapy within the preceding six months. Anthropometric indicators included: weight, height, body mass index (BMI=weight/height²), and waist circumference (WC). Metabolic profiles as total cholesterol (TC), HDL, LDL, triglycerides (TG), glycemia, and insulin were measured and the atherogenic index of plasma (AIP) and Homeostasis model assessment-insulin resistance (HOMA-IR) were calculated. One-way analysis of variance (ANOVA) and Odds Ratio (OR) were used in the statistical analysis. RESULTS: subjects were classified on average as overweight and showed central fat distribution. Overweight and obesity were observed in 76 percent and abdominal obesity in 87.3 percent of the patients. On average, TC, LDL and TG levels were higher than recommended in 67.8, 55.9 and 45.8 percent of the women, respectively, and HDL was low in 40.7 percent. Values of WC >88 cm were observed in 14.8 percent of women with normal weight, 62.5 percent overweight and 100 percent obesity p>0.05). On average, the values of AIP, TG, and HOMA-IR increased significantly along with values of BMI and WC, while decreased HDL (p<0.05). Among women with WC >88 cm, a risk association was observed with low HDL (OR=5.86; 95 percentCI=2.31-14.82), with higher TG (OR=2.61; 95 percentCI=1.18-5.78), with higher AIP (OR=3.42; 95 percentCI=1.19-9.78) and with IR (OR=3.63; 95 percentCI=1.27-10.36). There was a risk of low HDL (OR=3.1; 95 percentCI=1.44-6.85) with increased obesity (BMI>30 kg/m²). CONCLUSIONS: in the postmenopausal women, the simple measure of WC can predict cardiovascular...


Subject(s)
Humans , Female , Middle Aged , Anthropometry , Body Composition , Cardiovascular Diseases , Menopause , Obesity/diagnosis , Postmenopause , Risk Factors
16.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 29(10): 525-531, out. 2007. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-472166

ABSTRACT

OBJETIVO: avaliar a densidade mamográfica (DM) de mulheres na pós-menopausa submetidas ao tratamento com raloxifeno. MÉTODOS: em estudo aberto prospectivo, não randomizado, avaliaram-se 80 mulheres (média de idade=61,1 anos). Quarenta pacientes receberam 60 mg/dia de raloxifeno e 40 mulheres compuseram o grupo não tratado (controle), pareadas pela idade e tempo de menopausa. O grupo tratado foi composto por pacientes com osteoporose da coluna lombar. Foram excluídas aquelas com história de cirurgia mamária e usuárias de terapia hormonal (TH) até seis meses prévios. A DM foi avaliada de forma qualitativa (subjetiva) e quantitativa (objetiva) em dois momentos: inicial e após seis meses de seguimento. As 320 mamografias (crânio-caudal e oblíqua) foram interpretadas qualitativamente pela classificação do Breast Imaging Reporting and Data System (BI-RADS) e quantitativamente pela digitalização computadorizada da imagem. Para análise estatística empregaram-se os testes t, Wilcoxon Mann-Whitney, correlação de Spearman e teste de concordância de kappa. RESULTADOS: na comparação estatística inicial, os grupos foram homogêneos para todas as variáveis analisadas (idade, tempo de menopausa, paridade, amamentação, TH prévia e índice de massa corpórea). Na DM inicial, pelos métodos qualitativo e quantitativo, houve correlação negativa com a idade, em ambos os grupos (p<0,05). Para as demais variáveis analisadas, não houve correlação significativa. Após seis meses não se encontrou alteração na DM em 38 usuárias de raloxifeno e 38 controles pela análise qualitativa, enquanto que pela análise quantitativa, a imagem manteve-se inalterada em 30 usuárias de raloxifeno e em 27 controles (p>0,05). Observou-se fraco valor de concordância (kappa=0,25) entre a classificação de BI-RADS e a digitalização da imagem. CONCLUSÕES: mulheres na pós-menopausa com osteoporose, submetidas ao tratamento com raloxifeno por seis meses, não apresentaram alterações no padrão de DM.


PURPOSE: to evaluate changes in mammographic breast density in postmenopausal women using raloxifene. METHODS: in this clinical trial, 80 women (mean age=61.1 years) were studied prospectively. Forty patients received 60 mg/day raloxifene, and 40 women comprised the non-treated group (control), paired by age and time of menopause. The treated group was composed of patients with osteoporosis of the lumbar spine. Those with history of breast surgery and users of hormone therapy up to six months prior to the study were excluded. The breast density was assessed qualitatively (subjective) and quantitatively (objective) in two moments, initial and final, after a 6-month follow-up. The 320 mammograms (craniocaudal and oblique) were interpreted qualitatively by the Breast Imaging Reporting and Data System (BI-RADS) classification and quantitatively by digital scanning and computer-assisted segmentation. For statistical analysis t-test, Wilcoxon Mann-Whitney, Spearman correlation and the kappa index were used. RESULTS: on the initial statistical comparison, the groups were considered homogenous for the variables: analyzed age, time of menopause, parity, breast feeding, previous hormonal therapy and body mass index. Baseline breast density, by qualitative and quantitative methods, correlated negatively with the age in both groups (p<0.05). Concerning the other variables, there was no correlation. After six months, no alteration was observed in the mammographic breast density in 38 women of raloxifene group and 38 of the control group, by qualitative method. However, by quantitative method, no alteration was observed in 30 women of the raloxifene group and 27 controls (p>0.05). It was observed a weak agreement rate (kappa=0.25) between the BI-RADS classification and digital scanning/computer-assisted segmentation. CONCLUSIONS: in post-menopausal women with osteoporosis, submitted to raloxifene treatment for six months, no alterations were observed...


Subject(s)
Humans , Female , Middle Aged , Estrogen Replacement Therapy , Mammography/methods , Breast Neoplasms/drug therapy , Postmenopause , Raloxifene Hydrochloride/therapeutic use , Selective Estrogen Receptor Modulators
17.
Femina ; 35(9): 551-555, set. 2007.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-493965

ABSTRACT

O processo de aterogênese e o risco das doenças cardiovasculares sofrem influências significativas do hipoestrogenismo pós-menopáusico. Entretanto, os possíveis mecanismos anti-aterogênicos de proteção da parede vascular exercidos pelos estrogênios não são completamente conhecidos. Por sua vez, a matriz extracelular dos vasos tem importância reconhecida no controle da sua homeostase, especialmente nos processos de remodelação vascular. Entre as enzimas secretadas pela matriz extracelular envolvidas na remodelação da parede arterial estão as metaloproteinases. Os estrogênios exercem influência sobre a secreção, ativação e inibição da ação das metaloproteinases. Estas ações variam consoante o estágio de integridade da parede vascular. Quando a parede arterial é saudável ou quando o processo aterosclerótico encontra-se em fases iniciais, a ação estrogênica propicia elevação nos níveis das metaloproteinases 2 e 9 que conseguem degradar o acúmulo de proteína da matriz prevenindo a progressão da lesão. Entretanto, nos estágios ateroscleróticos mais avançados, a administração terapêutica de estrogênios ao elevar os níveis das metaloproteinases, especialmente da metaloproteinase 9, pode levar a um enfraquecimento e desestabilização da placa aterosclerótica através da sua digestão enzimática. Pelas razões consideradas e do ponto de vista das influências sobre a saúde vascular parece ser de crucial importância o momento de início da terapêutica estrogênica no período climatérico.


Subject(s)
Female , Adult , Middle Aged , Atherosclerosis/pathology , Cardiovascular Diseases/enzymology , Cardiovascular Diseases/prevention & control , Estrogens/therapeutic use , Extracellular Matrix/enzymology , Matrix Metalloproteinases/metabolism , Postmenopause
18.
Femina ; 34(12): 815-821, dez. 2006.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-451919

ABSTRACT

Sarcopenia - perda da massa muscular - associada ao envelhecimento é um processo progressivo e causa direta de redução na força muscular, contribuindo para diminiução funcional e inabilidade física, particularmente em mulheres. Estima-se uma redução de 6 porcento na massa muscular por década de vida a partir dos 50 anos e de 15 porcento na força muscular entre a sexta e sétima décadas. Ao limitar a capacidade física, a sarcopenia predispõe a riscos de queda, fratura e dependência física, com repercussão sobre a qualidade de vida para a mulher na pós-menopausa. Embora a sarcopenia seja multifatorial, a diminuição na atividade física, o aumento nos processos catabólicos e as alterações nos hormônios de crescimento e sexuais têm um importante papel predisponente. Entre os exercícios físicos, o treinamento hipertrófico é um potente interventor na sarcopenia, melhorando a habilidade física pelo aumento gradativo na massa muscular, que contribui para o desenvolvimento de força muscular, importante para um envelhecimento sadio e independente. Mostra-se como uma intervenção efetiva, segura e benéfica à saúde da mulher na pós-menopausa.


Subject(s)
Female , Aged , Humans , Aging , Body Mass Index , Bone Density , Body Composition/physiology , Muscle, Skeletal/physiopathology , Postmenopause , Exercise Therapy/methods , Weight Lifting
19.
Arch. Clin. Psychiatry (Impr.) ; 33(2): 68-73, 2006. tab
Article in Portuguese | LILACS, SES-SP | ID: lil-435529

ABSTRACT

A hiperprolactinemia é o distúrbio endócrino mais freqüente do eixo hipotálamo-hipofisário, observado em mulheres na idade reprodutiva. Caracteriza-se pela elevação consistente dos valores plasmáticos de prolactina. A regulação da produção da prolactina dá-se por meio da ação inibitória de um neurotransmissor, a dopamina. As manifestações clínicas são distúrbios do ciclo menstrual, amenorréia, galactorréia, infertilidade e diminuição da libido. Entretanto, sintomas psicológicos, especialmente ansiedade e depressão, têm sido associados à hiperprolactinemia. Contudo, há poucos estudos clínicos publicados sobre o tema. O papel da prolactina na patogênese dos distúrbios psiquiátricos pode refletir ação direta sobre o sistema nervoso central, efeito indireto por meio dos hormônios gonadais ou constituir fatores independentes, resultantes da depleção de dopamina. Assim, detectada a prevalência de distúrbios psiquiátricos em pacientes com hiperprolactinemia, conclui-se pela necessidade de maior número de pesquisas que investiguem as bases da possível inter-relação entre os estados hiperprolactinêmicos e o psiquismo.


Hyperprolactinemia is the most frequent endocrine disorder of the hypothalamus-hypophysis axis observed in women of reproductive age. It is characterized by elevated serum prolactin levels. Prolactin production is regulated by the inhibitory action of a neurotransmitter, dopamine. Clinical manifestations include irregular menstrual cycle, amenorrhea, galactorrhea, infertility and libido decrease, but psychological symptoms, especially anxiety and depression, have also been associated with hyperprolactinemia. Nonetheless, few studies about this condition are available. In the pathogenesis of psychiatric disorders, prolactin may have either a direct action on the central nerve system or an indirect effect via gonadal hormones or function as independent factors as a result of dopamine depletion. Thus, since the prevalence of psychiatric disorders in patients with hyperprolactinemia was detected, it was concluded that further studies are necessary to investigate the basis of a potential relationship between both hyperprolactinemic and psychiatric conditions.


Subject(s)
Hyperprolactinemia/psychology , Dopamine/adverse effects , Hyperprolactinemia/pathology , Hyperprolactinemia/therapy
20.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 27(8): 467-472, ago. 2005. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-418198

ABSTRACT

OBJETIVO: avaliar a prevalência do hipotiroidismo subclínico e suas repercussões sobre o perfil lipídico e a densidade mineral óssea (DMO) em mulheres na pós-menopausa. Métodos: trata-se de estudo transversal com recuperação de dados de prontuários de pacientes acompanhadas em ambulatório de climatério. Critérios de inclusão: mulheres na pós-menopausa com dosagem do hormônio estimulador da tiróide (TSH) e de tiroxina livre (T4-L). Critérios de exclusão: hipertiroidismo e carcinoma de tiróide. Considerou-se hipotiroidismo subclínico valores de TSH superiores a 5,0 mUI/mL e T4-L normal. Foram selecionadas 320 pacientes (idade 55,2±6,4 anos) divididas em 3 grupos: função tiroideana normal (n=208), hipotiroidismo subclínico (n=53) e hipotiroidismo clínico sob tratamento (n=59). Foram analisados dados clínicos, uso de terapia hormonal, índice de massa corpórea (IMC=kg/m²), perfil lipídico (colesterol total, HDL, LDL, triglicerídeos) e DMO da coluna lombar e fêmur. Na análise estatística, as diferenças entre as médias dos grupos foram comparadas utilizando-se a análise de variância (ANOVA). Para múltipla comparação, assumindo que a variância era diferente entre os grupos, utilizou-se o método de Tukey. RESULTADOS: o hipotiroidismo subclínico foi diagnosticado em 16,1 por cento dos casos. Os grupos foram homogêneos quanto às características clínicas, IMC e perfil lipídico e uso de terapêutica hormonal. Nas pacientes com hipotiroidismo subclínico ou clínico encontrou-se menor freqüência de osteopenia na coluna lombar e fêmur quando comparadas às eutiroidianas (p<0,001). Houve correlação negativa entre os valores de TSH e DMO da coluna lombar e fêmur (p<0,001). Não se constatou correlação entre os valores de TSH e idade, tempo de menopausa, IMC e perfil lipídico. O total de usuárias de terapia hormonal foi de 65,1 por cento, duração média de 3,43±2,42 anos, não diferindo entre os grupos. CONCLUSAO: o hipotiroidismo subclínico com prevalência de 16,1 por cento na pós-menopausa associou-se à baixa DMO, mas sem repercussões sobre o perfil lipídico


Subject(s)
Humans , Female , Middle Aged , Bone Density , Hypothyroidism/epidemiology , Lipids , Postmenopause
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL